A chance para mudar de vida

Leonardo dos Santos enfrentou dor e arrependimento antes de conquistar uma nova oportunidade.

Fonte: Folha Universal        
O desespero para conseguir mudar de vida e dar o melhor para a família fez com que Leonardo dos Santos, hoje com 34 anos, enfrentasse momentos de angústia na sua juventude.
Na infância, ele viveu em um lar conturbado, sofreu agressões do pai alcoólatra e testemunhou cenas da violência que também era cometida contra a mãe e os irmãos.
Em um ambiente de miséria, era preciso fazer algo para sobreviver. Aos 10 anos, ele começou a vender picolé para ajudar na renda da casa. O dinheiro que conseguia era usado pelo pai para sustentar o vício em álcool. Leonardo não estudava e vivia humilhado, mas tinha o sonho de mudar de vida.
Aos 13 anos, ele foi apresentado à vida do crime e das drogas. A partir daí, Leonardo passou a sonhar em ser alguém no mundo do crime e dessa forma poder dar o melhor para a sua família.
“Comecei a fazer pequenos furtos e assaltos à mão armada. Aquele garoto de 10 anos já não existia mais. Com 17 anos eu estava formado pelo crime e com várias passagens pela polícia”, conta. Certo dia, o jovem foi praticar um assalto e foi alvejado. Ele levou dois tiros, o que o deixouparaplégico. Além disso, ele foi detido e condenado a dez anos e oito meses de prisão em regime fechado.
“Eu já tinha sido preso outras vezes, mas dessa vez foi o fundo do poço. Sozinho, isolado em uma cela, deficiente, abandonado pela família, desprezado pela sociedade, cheio de complexos e mágoas, pensava que aquele seria o meu fim”, diz.
Com a saúde debilitada, Leonardo estava perdendo a esperança de que a vida tivesse algum valor. Seu amigo de cela lhe deu um exemplar da Folha Universal e falou do trabalho realizado no presídio.
Leonardo aceitou o convite e começou a participar das reuniões que o grupo Universal nos Presídios faz toda semana. Os ensinamentos que ele recebia o ajudaram e a cada oração ele se fortalecia. “Me batizei nas águas dentro da unidade e todo aquele vazio, dor e complexos sumiram e deram lugar à esperança, à paz e à alegria. Finalmente encontrei o que eu tanto busquei a minha vida toda”, relata.
Ele teve o seu caráter transformado. Hoje, livre dos vícios, ele não tem mais complexo de inferioridade nem mágoas. Sabe confiar em Deus e está satisfeito por ter encontrado esse novo caminho que o levou à verdadeira felicidade.

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